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Home Economia O pix automático pode reduzir a inadimplência no Brasil 3e493k

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O pix automático foi lançado na semana ada pelo Banco Central (BC) com a perspectiva de reduzir a inadimplência para empresas em pagamentos recorrentes, além de reduzir custos e ampliar o o a produtos e serviços por brasileiros que não têm o a cartão de crédito — um público de 60 milhões de pessoas.

A ferramenta é uma alternativa ao débito automático, permitindo o pagamento recorrente de contas como energia, condomínio e academia. O cliente precisa autorizar uma única vez a operação, após receber um pedido do recebedor, para que os pagamentos ocorram sempre que houver uma nova cobrança. O pagador pode estabelecer limites de valores a ser debitados da sua conta e cancelar a operação programado até as 23h59 da véspera do vencimento.

O diretor de organização do sistema financeiro e de resolução do BC, Renato Gomes, afirmou que, além do benefício claro para as pessoas físicas, com a facilidade na gestão de contas do dia-a-dia, a, o pix automático terá impacto para empresas de vários tamanhos. Isso porque, para o débito automático como é feito hoje, é preciso fazer um convênio com os bancos e, na prática, só as grandes companhias conseguem fazê-lo. “Esses acordos são custosos. Só as empresas grandes os realizam com bancos grandes. O pix automático vai permitir que as empresas menores tenham o a esse serviço”, disse.

De acordo com Gomes, a ferramenta vai contribuir para reduzir a inadimplência das empresas porque os clientes não vão mais esquecer de pagar suas contas. Se não houver saldo suficiente na conta no primeiro dia, as empresas poderão fazer até três novas tentativas de debitar o valor, em um período de uma semana. O cliente poderá escolher não usar o limite do cheque especial para contas cadastradas no pix automático.

A funcionalidade só começa a valer nesta segunda-feira (16), mas muitos participantes do mercado já estão desenvolvendo casos de uso. Os mais óbvios são serviços de streaming, academias e outros tipos de pagamentos recorrentes, mas também estão no radar outros segmentos.

A empresa americana de pagamentos FiServ, por exemplo, vai ter um “hub” onde o lojista cadastra os planos de pix automático. Segundo os representantes da companhia, o que não faltam são casos de uso, desde clubes de vinhos a petshops com planos de entrega periódica de ração.

Já a Linx, uma das líderes em softwares para o varejo, planeja disponibilizar o pix automático para mais de 26 segmentos. No varejo, o lojista poderá cadastrar o pix automático do cliente no seu sistema e gerar um QR Code, para que o usuário leia com seu celular e, rapidamente, conclua a operação, dando seu consentimento. Será possível enviar o código por e-mail, WhatsApp ou mesmo gerá-lo na maquininha de cartão.

Renata Daltro, vice-presidente da Cielo, disse que a companhia já mapeou quase 30 mil de CNPJs de escolas de ensino básico, dos quais 95% não usam pagamentos recorrentes. “No segmento de educação, as escolas têm em média uma taxa de inadimplência de 20% e estimamos que, com o pix automático, será possível reduzi-la entre 5% e 30%.”

Para Roberta Ribeiro, diretora de experiência do usuário digital da Globoplay, o pix automático deve ter uma jornada com menos fricção para o consumidor. “E vai ter uma abrangência muito maior do que o cartão, vamos conseguir chegar a usuários a que hoje não chegamos.”

Na abertura do evento, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, disse que o pix é “o dinheiro que anda na velocidade do nosso tempo” e que o mecanismo “vai ampliar o bem-estar e a possibilidade de fazer negócios”.

Para reforçar a segurança, o Banco Central publicou uma resolução exigindo que o nome que as empresas utilizarem no pix automático seja o mesmo cadastrado na base de dados da Receita Federal, de forma a reduzir o risco de fraudes. A ideia é que o usuário tenha certeza, ao o termo de consentimento inicial, que não se trata de um golpe.

Isso vai impedir que criminosos tentem alterar apenas uma letra e para se fazer ar por uma empresa conhecida do grande público. Outra regra para coibir fraudes é que apenas empresas criadas há mais de seis meses poderão aderir ao pix automático.

Gomes, do BC, disse que o pix automático não representa apenas um avanço tecnológico, mas um compromisso do regulador com inovação, eficiência e inclusão financeira. “O pix gerou uma revolução silenciosa nos pagamentos. Hoje, são 175 milhões de usuários cadastrados. Em 2024, 63% dos brasileiros usaram o pix pelo menos uma vez ao mês.” (Com informações do Valor Econômico)

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